JULHO 2016
Minha visão sobre Nova Iorque é muito diferente do que eu
achei que seria. Nova Iorque é, de fato, a cidade de nunca dorme. Que nunca
descansa.
É buzina pra todo o lado, gente gritando, barulho de carro.
É o ápice do que se poderia chamar de URBANO. Os prédio são altos, robustos, um
compete com o outro pelo maior pedaço de céu. Os motoristas são apressados e,
no verão, é infernalmente quente.
Isso parece horrível, mas é o que torna Nova Iorque Nova Iorque.
Cada esquina, cada prédio, cada escutura é uma obra da arquitetura, do homem. A
cidade parece tentar se refugiar em parques, mas não me parece suficiente esse pouquíssimo
pedaço de chão.
Acho que é por isso que criaram o central park. Lá nem
parece que se está a 5 minutos dessa loucura. Tudo é calmo, tranquilo e
contemplativo. Sentada em uma canga no chão mal se vê os prédios. É uma das
partes mais gostosas da cidade.
Esquisito por que se a gente vai pra NY, a gente quer
loucura né? Pois é, mas meu corpo pedia por paz!
Assim foi também em Liberty Island, a ilha da estátua da
liberdade. Longe da cidade, admirando a vista. Parece uma cidade completamente
inocente. Tranquilidade em forma de lugar.
A Times Square foi o lugar que eu conheci no mundo que mais
me lembra a representatividade do caos. Absolutamente lotada dia e noite, eu me
senti no centro do mundo. E talvez tenha sido por esse motivo que dá até um
medinho. É o supressumo da visibilidade, da exposição.
NY é uma cidade que não se deve deixar de ir caso tenha
oportunidade. Assim como nenhum lugar no mundo. Essa cidade louca e absoluta,
onde “não há nada que não se possa fazer”, me fez refletir sobre a minha real
vontade e expectativa quando embarco em uma viagem. NY me trouxe um
amadurecimento e descobrimento pessoal quanto às coisas que eu sei que eu quero
absurdas.
NY me proporcionou 10 dias intensos e marcantes. Com seus
prós e contras, as luzes dessa cidade me inspiraram.
Obrigada, NY. Nos vemos na próxima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Cometa aí o que você achou disso...